20 janeiro 2013

19 janeiro 2013

Solilóquio: lei da Myriam Rios

Então que ninguém vem aqui ler essa bagaça. Craro, Creusa, você não divulga! Todo mundo divulga blog pelas redes sociais. Como eu tô dando um tempo de redes sociais, o blog está na UTI. Vamos ver se a minha paciência se mantém em níveis saudáveis para que ele continue ativo, pelo menos por alguns meses.

A vantagem desse ibope zero é que, já que tô mesmo falando sozinha, posso falar o que quiser. Então, lá vai:

Mas e a Myriam Rios, hein? Que lei mais babaca ela propôs! Não sei se o que me assusta mais é ela ter proposto ou a Alerj ter aprovado. O Cabral sancionar não me surpreende, porque, não se poder esperar nada mesmo dele.

Tive a pachorra de ler o texto aprovado. Nem doeu: não diz nada, não fede nem cheira. É uma lei que depende de regulamentação pelo Executivo e, como a execução ficará a cargo da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, onde tem gente muito boa combatendo homofobia, racismo e outros preconceitos, pode ser que não chegue a nos afetar.

O que preocupa é o potencial de uso dela por conservadores -- evangélicos e católicos como a (ig)nobilíssima ex-atriz. O texto é de uma soberba ridícula -- e, para os cristãos, esse é um pecado capital, lembra, galera? Essa gente age como se tivesse a verdade dentro da barriga, como se os seus valores pessoais fossem universais. Baby, você pode ser e fazer o que quiser, mas não venha cagar regra pra cima de mim!!! (sorry, não deu pra usar uma expressão mais "moça fina", era isso mesmo que eu queria dizer.)

Sem falar abertamente sobre nada, o texto da lei abre a brecha para que o poder público dê aval e financie programas e iniciativas como a pavorosa Marcha para Jesus (lembre aqui), que aconteceu em maio de 2012. Foi uma mega-passeata da Central do Brasil à Cinelândia, com vários trios elétricos.

A lei da ex-mulher do Rei Roberto Carlos deixa muitas possibilidades em aberto. Possibilidades péssimas. Agora, qualquer pastor ou padre poderá propor uma parceria para promover atividades para difundir suas ideias. Supostamente qualquer organização poderia fazê-lo, mas aposto que nenhum centro espírita, de candomblé ou de umbanda -- só para citar algumas religiões -- vai conseguir firmar uma "parceria" pra realizar uma "marcha" também.

Ah, dirão, mas a Caminhada pela Liberdade Religiosa, onde há franca predominância dos praticantes de religiões de matriz africana e do espritismo, também tem apoio do poder público e ampla divulgação pelas organizações Globo. OK, acontece que a caminhada é uma iniciativa DESTES religiosos, como reação às várias -- e agressivas -- formas de discriminação que sempre sofreram. A caminhada é promovida por integrantes da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, que dá apoio a religiosos que tiveram seus terreiros invadidos e vandalizados por fanáticos evangélicos; a crianças que foram hostilizadas na escola por profissionais de educação evangélicos; trabalhadores discriminados no local de trabalho por praticarem estas religiões, e coisas do tipo, algumas até piores. Mesmo assim, a tolerância é total, não só a evangélicos e católicos, mas também a ciganos, budistas, Hare Krishnas, muçulmanos, judeus, praticantes da Wicca e até a ateus e agnósticos. A caminhada é pela liberdade de professar a sua religião ou não professar religião nenhuma. A tônica da coisa toda é NÃO DISCRIMINAR, enquanto que a Marcha para Jesus é francamente discriminatória.

Trocando em miúdos: é hora de dar apoio aos profissionais progressistas que estão na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, como o ativista LGBT Cláudio Nascimento. Acima de discordâncias periféricas e algumas picuinhas, estes profissionais estão lá para garantir não os valores éticos, morais, sociais, afetivos e espirituais da Myriam Rios e dos demais católicos e evangélicos fanáticos e preconceituosos. Tem gente boa lá trabalhando para promover a liberdade, a democracia, a tolerância e o espírito de "cada macaco no seu galho", sem que ninguém queira impor sua verdade a quem quer que seja. E cabe a quem defende isso fazer o possível para fortalicer o trabalho dessa galera, pelo bem das próximas gerações.

16 janeiro 2013

Lavem a noiva

Então que um casal de amigos resolveu fazer uma festa de não-casamento. Eles juntaram seus cacarecos, fizeram um regabofe pra comemorar com a galera -- bom motivo pra uma cervejada suburbana da melhor qualidade, comme il faut. Pediram colaborações pra montar a casa, que a coisa ainda tá feia pra muita gente. Pra facilitar, registraram a relação dos presentes numa loja virtual como lista de casamento. Mas, de tradicional, só isso.

No sentido oposto, vejo na TV e em várias coisas pela web afora mil matérias/programas/blogs/dicas e quetais sobre festas de casamento. Um negócio de doido, nego gasta o que tem, o que não tem e o que espera ter num futuro distante pra dar uma festa cheia de "musts". Tem que ter bem-casado, se não dá azar. Tem que ter um samovar de prata elegantérrimo pra servir chá -- que chá, modeuzo, não somos ingleses! Tem que distribuir brindes de todo tipo, servir sei lá quantas opções de jantar e milheiros de salgadinhos, aperitivos, tudo finger-food, que é a última moda para buffets e recepções elegantes. E, o que eu acho o maior absurdo: na saída da festa, os convidados recebem uma garrafinha de água mineral -- justo, aqui faz calor e ressaca se previne com hidratação -- mas com rótulo personalizado! Ah, santa gastança!!!

Com as festas de criança é parecido: tudo custa uma fortuna e tem mil ítens indispensáveis. Eu dispenso quase todos. Não dou brinde legal, do tipo "kit-escolar", porque sairia muito além das minhas possibilidades orçamentárias e porque as crianças que convivem com meu filho -- graças a Deus -- recebem dos pais tudo de que precisam. Pra dar brinde mequetrefe, que vai ser descartado no dia seguinte, prefiro não dar nada e não contribuir para a produção de lixo -- e ainda gastar com isso. Distribuo, na saída, um pacotinho com alguns doces e balas, que não é tão grande assim por restrições financeiras, mas não tem nada vagaba: chocolate de marca boa, balas de qualidade, bananada, um biscoito tipo goiabinha, essas coisas. E pirulito e paçoca, que ninguém é de ferro, mas evito os mais porcarientos. Se não compro pro meu filho comer, não compro pra distribuir.

Bom, toda essa reflexão porque o não-casamento da Niara e do Gilsão foi no domingo e eu não pude ir à cervejada. (Tudo de bom aí, meuzamô!) Também não deu pra contribuir com a montagem da casa, que a coisa aqui também tá russa. Vou fazer um artesanato caprichado, com mais boniteza que utilidade -- mas coisa bonita também precisa, né?

E aí, olhando pras matérias/programas/blogs/dicas e quetais sobre o "casamento ideal", com noiva quase vomitando de tão tensa e orçamentos astronômicos, em contraste com a cervejada honesta dos meus amigos "cumunistas", fico cá matutando:

Pra viver um amor ou a alegria de ver filho crescer não precisa se endividar.

Esses exageros são pura vaidade, as pessoas querem mostrar aos outros que "estão podendo". E há também as mulheres que querem viver um dia de princesa, ser o centro das atenções. E mães e pais que querem que todo mundo veja como suas crianças são lindas, estilosas, cheias de exigências, preferências, gostos. Pra que, gizuis? 

Enquanto vejo isso tudo, lembro do Al Pacino no filme O advogado do diabo, dizendo, no papel do supracitado cliente: "A vaidade é, definitivamente, meu pecado favorito". 

Aniversário sem parabéns

Então que hoje meu irmão faria 38 anos. Se não tivesse parado nos 21, quase 17 anos atrás.

Meu pai morreu a 20 dias de fazer 66 anos, há quase dois anos.

Vovó partiu já na reta final pra completar 90. Fez seis meses anteontem.

Sem mencionar outras perdas de familiares e amigos ao longo dos anos.

Me perguntam por que eu resolvi ter filho. Pra ter gente em volta da mesa na ceia de Natal, ora bolas! Entre outros motivos.

A meleca de viver é que a gente vai perdendo tanta gente pelo caminho.

A propósito

Pra quem leu a penúltima postagem (antes dessa, claro), um esclarecimento:

Continuo detestando a nova ortografia. Mas já me acostumei. Dever de ofício.

Pra quem precisar, aulas particulares e revisão de texto fazem parte dos serviços prestados, por módica quantia. Tamos aí.

Será que agora rola?

 "Tô voltando", de Mauricio Tapajós e
Paulo César Pinheiro, na voz de Simone

Mas é muito vai e vem nesse blog, modeuzo!!! A criatura diz que vai recomeçar a escrever após quase 25 meses e some. Depois disso, leva quase TRÊS ANOS E MEIO pra voltar a escrever. Fala sério, minha filha!!!

Bom, mas já que estamos aqui, vambora, né?

Três perguntas se colocam: Por que parou? Por que não voltou antes? E por que voltou agora?

Por partes, à Jack:

Parei porque sou uma criatura indisciplinada, desorganizada, moro longe, sou mãe de criança pequena (essa última foi a mais horrível e esfarrapada de todas as desculpas).

Não voltei antes  porque no "mélange de je ne sais quoi" do Google com o Blogspot, eu acabei ficando com dois perfis, sendo que este é acessado por um e-mail que não existe mais. Simples, né? Adoro essas babaquices informáticas. Minha família mora na mesma casa há mais de duas décadas, eu mesma passei aqui a maior parte da minha vida, com o mesmo endereço e telefone, quem quiser, me acha aqui facim. Mas na Internet tudo é mais efêmero. Haja saco.

E voltei agora porque dei um tempo de redes sociais -- Facebook, principalmente, que no Twitter eu praticamente só entro pra ler algumas coisas. Não houve nenhum problema, não me aborreci especificamente com ninguém, não rolou nenhum chabu em especial. Só que eu cansei de ver gente vaidosa se autopromovendo, gente burra falando abobrinha. Fiquei saturada de tanto ativismo digital -- a pessoa também precisa se alienar um pouco, se não pira o cabeção!!! E meu saco encheu de racismo, machismo, homofobia, elitismo, direitice e coisas babacas e preconceituosas em geral.

Acontece que o FB me dava oportunidade de dar meus pitacos. A gente se acostuma a estas coisas de tal maneira que acaba pensando nisso o tempo todo, o raciocínio se molda a essa possibilidade. A gente sai cazamiga, tira foto da porção de pastel e dois chopes e posta no FB. Vê uma coisa esquisita/engraçada/absurda qualquer por aí e registra, pra dividir cagalera. O filho faz uma coisa bonitinha ou engraçacinha e a gente quer comentar.

Daí que eu senti falta de me expressar -- (argh!) -- mas quis resistir ao FB. Afinal, eu tinha até me despedido. Então, resolvi voltar a escrever aqui no meu pedacinho.

Depois de fuçar e descobrir como retomar este blog -- de cujo nome eu gosto muintcho -- decidi tentar novamente.

A conferir. 

13 agosto 2009

Mais uma volta

Mais de dois anos depois da última postagem, tento retomar, de novo, este blog. Bissexta, esta blogueira, hein?!

E, agora, tentando acertar na nova ortografia. Que, aliás, detestei. Prefiro escrever idéia, freqüência, fim-de-semana, mas não há nada que eu possa fazer além de me mudar pra Portugal, onde não estão aceitando essas modernices.

Anyway, vou tentar manter uma certa regularidade. O Twitter é muito limitado e eu não tenho paciência pra tanta fragmentação. 140 caracteres não dão nem pra começar. Lendo uns blogs legais por aí -- alguns, aí ao lado, nos links -- fiquei com vontade de retomar o meu.

Coisa séria, coisa boba, vai ter espaço pra tudo. Que, afinal, todo mundo tem vários lados e eu sempre exibi muitos.
Tamos aí!



23 julho 2007

18 julho 2007

O que há com o Orkut?

Preciso saber se é só comigo.
O Orkut vive fora do ar! Dificilmente consigo me logar, nem a página inicial aparece.
As mensagens, então, são uma loucura. O serviço avisa que tenho dezenas, mas a lista só mostra duas ou três de cada vez. Depois de limpar estas poucas, ele diz que a caixa está vazia. Mesmo que o número de mensagens deletadas não chegue a 10% das que ele disse que tinha.
Não sei se é alguma coisa aqui com a minha banda larga meleca, que eu acredito em quase tudo em matéria de informática, por mais absurdo que possa parecer. Não posso tentar do trabalho, que já mal tenho tempo de dar conta das minhas tarefas. Espero que alguém me responda, pra eu pensar que atitude tomar: mudar de serviço de banda larga ou simplesmente desistir do Orkut.

O que vão dizer, agora, os detratores?

Acho que não tem muita dúvida quanto ao fato de que o acidente com o avião da TAM em Congonhas não tem nada a ver com o caos aéreo, né?
Até acho que vão dizer que as obras na pista atrapalharam a vida, mas o que queriam que fosse feito? Fechassem o aeroporto até ficar pronto? Quando um classe meRdia desses precisa fazer obra no banheiro de casa, fica pau da vida de ter que usar o banheirinho de empregada. Imagina como não falariam se o aeroporto mais movimentado do país ficasse sem operar pra concluir as reformas na pista? Diriam que é culpa do governo.
Mas, até aí, morreu Neves. Tudo é sempre culpa do governo. Se bobear, a gêmea boa vive levando rasteira da gêmea má porque o Lula irrita muito o Gilberto Braga, que se vinga na personagem...

Tem horas em que eu detesto ser jornalista

Acabei de ver o William Waac ler, no Jornal da Globo, a lista das pessoas, até agora identificadas, que morreram no acidente com o avião da Tam que derrapou na pista de Congonhas e chocou-se contra um galpão da companhia aérea no início da noite de hoje.
Dar a notícia do acidente já é horrível. Ter que ler os nomes dos mortos é pior ainda. Diante daqueles nomes e sobrenomes, eu imagino as famílias, filhos e filhas, mães e pais, namorados e namoradas, maridos e esposas daquelas pessoas mortas. É nessa hora que a coisa fica personificada, os nomes dão a dimensão exata da tragédia humana. Dane-se o prejuízo, a confusão num dos maiores aeroportos do país. Ouvindo o William Waac ler os nomes, dei graças a Deus por não estar no lugar dele.
Lugar esse que eu, muitas vezes, quis ocupar. Ideologias à parte, estar à frente de um importante telejornal de profundidade, transmitido para o mundo todo por uma das maiores emissoras de TV do mundo é coisa pracaramba, qualquer jornalista pensa e deseja isso, pelo menos uma vez na vida. Mas, hoje, como em muitas outras ocasiões em que notícias horríveis precisam ser passadas para o público, fiquei feliz por não trabalhar com o jornalismo diário das redações de TV, rádio ou meios impressos.
Ainda é cedo pra saber se há algum conhecido, ou amigo de amigo, entre os mortos. Sabendo ou não quem são, manifesto meus pêsames às famílias das vítimas.

11 julho 2007

Dois pesos e duas medidas, ou
Maioridade penal dos outros é refresco


Os pais dos mauricinhos que espancaram Sirlei Dias de Carvalho Pinto têm dado testemunhos e declarações que não melhoram em nada a situação dos bandidinhos. Pelo que eles dizem, bem se vê porque os caras deram no que deram.

Um deles, logo nos primeiros dias, disse que não achava certo que “crianças que estão na faculdade” fossem para celas comuns, com presos comuns. Bem, no mínimo o maurição acha que preso comum transmite alguma doença braba – afinal, a maioria é preta e pobre, coisa mais insalubre!

Isso deixa claro que, para os abastados, a redução da maioridade penal dos outros é refresco. Quando mataram o menino João Hélio, a classe média apavorada e revoltada bradou que o menor que fazia parte do grupo de assassinos deveria ser julgado como adulto. Todo mundo se indignou com o período curto de detenção de um menor infrator e se apavorou com a possibilidade de um câncer social como ele voltar a circular entre nós dentro de tão pouco tempo. Mas, quando o bandido é um delinqüentezinho dente-de-leite da alta roda, acostumado a carrão, roupinha de grife, cinco refeições por dia e mordomia à vontade, todo mundo se apressa a dizer que ele é apenas um jovem equivocado ou, pior, “uma criança que está na faculdade”.

Quando se analisa o problema da delinqüência juvenil entre os pobres, culpa-se o meio. Se o bandidinho é rico, a culpa é dos pais, que estavam ocupados demais trabalhando e não deram educação a seus rebentos. Quer dizer, então, que pais de pobres são vagabundos, não trabalham? E que o meio dos ricos é cheio de gente com caráter ilibado?

Bem, Sirlei, a vítima, é de família pobre, mas o primeiro a se pronunciar sobre o crime pelo lado dela foi o pai, que ressaltou o tempo todo que ela e o irmão foram muito bem criados. E o cara, mesmo já com uma certa idade, trabalha até hoje, não deve ter tido esse tempo todo pra cuidar dos filhos.

Não estou aqui defendendo a idéia de que a virtude tem alguma coisa a ver com renda familiar. Nem todo pobre é correto, nem todo pobre é desonesto. Rico pode ser do mal, mas pode ser do bem. E as pessoas que mudam de classe social – pra cima ou pra baixo – não mudam de caráter.
A maioridade penal tem que ser a mesma pra todo mundo, porque não se pode perdoar os crimes de pobres, nem de ricos. Os mauricinhos que bateram na Sirlei já entraram na delegacia dizendo que sairiam dali rapidamente porque tinham grana. Já o moleque que participou do massacre a João Hélio não teria escapatória. E todos cometeram crimes, mesmo que de gravidades diferentes. Se os filhinhos de papai se acham bons demais pra ficar com os presos comuns, é sinal de que precisam passar um tempinho em cana pra saberem que não são melhores que ninguém.

Claro que não estou querendo livrar a cara de um Champinha da vida. O cara é um psicopata e não importa se tem 16, 25 ou 70 anos. Esse tem que ficar longe do convívio social, porque é uma ameaça aos semelhantes. Não tem nada a ver com punição pelo crime que cometeu, mas com mantê-lo afastado da sociedade. O cara é tão barra-pesada que conseguiu convencer outros caras, bem mais velhos, a embarcarem na dele. É ou não é um perigo?

Os caras que mataram João Hélio também não têm solução. Quem sabe que está arrastando uma criança e diz que é “um judas” não tem recuperação e tem que ficar longe do convívio social. Quem incendeia índios e diz que pensou que era mendigo, ou bate em empregadas domésticas alegando que achava que era prostituta também tem que ficar preso. Para que todos nós possamos andar nas ruas com um mínimo de segurança, sabendo que não corremos o risco de sermos apanhados por um degenerado qualquer que, por razões bestas, pode nos matar ou ferir gravemente, deixando seqüelas físicas e emocionais para o resto da vida.